quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Ciribiribin
When the moon hangs low in Napoli, there's a handsome gondolier,
Every night he sings so happily, so his lady love can hear.
Ciribiribin, chiribiribin, ciribiribin.
Ciribiribin, he waits for her each night beneath her balcony.
Nápoles
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
A shoulder where death comes to cry
The rain falls down on last year's man, an hour has gone by and he has not moved his hand.
But everything will happen if he only gives the word;
the lovers will rise up and the mountains touch the ground.
But the skylight is like skin for a drum I'll never mend
and all the rain falls down amen on the works of last year's man.
Roma
sábado, 20 de agosto de 2016
Deixa o sol bater
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
quarta-feira, 13 de julho de 2016
balancear, bambolear, rebolar, remexer, requebrar
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Estranha mania de ter fé na vida
quarta-feira, 8 de junho de 2016
If you are a sinner or you are a saint
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Criança, ainda
As crianças não fingem interessar-se por aquelas histórias que os guias repetem, com mais ou menos rotina na voz, e que toda a gente esquece após algum tempo, se é que chegam a ouvi-las. Em vez disso, as crianças deixam-se invadir por cheiros novos, cores novas, sons novos, estímulos que alargam a paleta daquilo com que contam a partir daí: na sua consciência, no modo como desenham o mundo e o avaliam.
As crianças não são testemunhas, são descobridores. Quando chegam a um lugar que desconhecem, não deixam que o peso do que sabem molde o que as espera. Levam os sentidos abertos, prontos a serem marcados para sempre.
Se perderem essa disponibilidade, nunca aprenderão a viajar e, em consequência, nunca serão capazes de desfrutar dessa vantagem. Quando falo de viajar, não me refiro apenas à oportunidade de ir muito longe, a outros países ou continentes, refiro-me à curiosidade pelo mundo, à capacidade de se surpreender com o que é diferente, de não temer essa diferença, de desejá-la.
Ainda no carrinho de bebé, procurei fazer várias viagens com os meus filhos, todas as que foram possíveis. Em tempos, os meus pais fizeram o mesmo comigo. Com os meus filhos, as pessoas que viajavam ao nosso lado no avião tiveram de ter paciência com o bebé a chorar às vezes. Com os meus pais, nunca hei de esquecer o cheiro do carro de madrugada. Num e noutro caso, havia o fascínio pelo caminho e a expectativa por tudo o que imaginávamos acerca do lugar para onde nos dirigíamos.
Aquilo que quero deixar aos meus filhos são viagens. Como outros acumulam imobiliário e bens, quero que sejamos capazes de acumular momentos e lugares onde estivemos vivos e juntos. Essa será a fortuna que partilharemos. Quando falo de viajar, refiro-me a esse prazer de olhar em volta e saber que estamos ali, sentirmo-nos. Mais do que uma promessa, viajar é a certeza de estar vivo. Por isso, aquilo que desejo aos meus filhos é cidades e pessoas, montanhas e horizonte, desejo-lhes Nova Iorque e a Amazónia, desejo-lhes São Petersburgo e o entardecer lento da savana africana, desejo-lhes sorrisos da Tailândia e sake de Quioto.
Ao mesmo tempo, desejo que nunca percam a capacidade de ir ali ao fundo e, da mesma maneira, surpreenderem-se com o que lá está, com a luz e a temperatura ligeiramente diferentes. Desejo que se apaixonem sempre, por tudo. E que sejam capazes de passar essa electricidade aos seus filhos, meus netos por nascer, porque é ela que dá ânimo e sentido: combustível e estrutura da vida. Aquilo que desejo aos meus filhos é que a variedade de opções que o mundo lhes oferece nunca deixe de deslumbrá-los.
Por José Luís Peixoto, in Volta ao MundoSegura
quarta-feira, 18 de maio de 2016
terça-feira, 10 de maio de 2016
what if the camera really do take your soul
quarta-feira, 27 de abril de 2016
i am sixteen
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Afterlife
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Duzentas mil horas
Deslumbramento
quarta-feira, 9 de março de 2016
Carro?!
Sou da geração sem remuneração.
E nem me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou.
Porque isto está mau e vai continuar,
Já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou.
E fico a pensar:
Que mundo tão parvo,
Onde para ser escravo
É preciso estudar.
Sou da geração "casinha dos pais".
Se já tenho tudo, p'ra quê querer mais?
Que parva que eu sou.
Filhos, maridos, estou sempre a adiar,
E ainda me falta o carro pagar.
Que parva que eu sou.
E fico a pensar:
Que mundo tão parvo,
Onde para ser escravo
É preciso estudar.
Sou da geração "vou queixar-me p'ra quê?",
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou.
Sou da geração "eu já não posso mais!",
Que esta situação dura há tempo demais,
E parva eu não sou!
Castelo de Vide
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Sunlight over me no matter what I do
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
no hiding place
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
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