Desfaz o nó, destrava o pé, desmancha a trança e avança. Chocalha o chão, esquece os que estão, rasga o marasmo em ti mesma.
Vê corações na cara que pões, vira do avesso esse enguiço. (pelo Chico)
A mulher que chora baixinho, entre o ruído da multidão em vivas... o vendedor de ruas, que tem um pregão esquisito... Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca. Sorrio, porque, aqui, deitado, é outra coisa.
A força de monótono, é diferente.
E, à força de ser eu, durmo e esqueço que existo.
Fica só, sem mim, que esqueci porque durmo,
Lisboa com suas casas de várias cores. Tasca do Careca, Saldanha, Lisboa
Quando o medo for saindo, e do mundo eu for sarando, dessa herança eu faço o manto, em que ambos cicatrizamos, e seguro: não receio o velho agravo que suturo.