quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

oú est tu?


Segui-te na estrada, cantei-te pra nada, fiz montes e vales em busca de ti. Encontrei-me às portas da morte, de tanto vergar, de tanto insistir... e num mar mil virgens à espera, gritaram o meu nome e eu não respondi. Sonhei que era cego, num bico de um prego e quando acordei fui chorar escondido. Quem for rei virá num cruzeiro, se eu quis ser rei foi pra sê-lo contigo. Quando o sol girar e o céu afundar, ouvirás finalmente o que eu digo. Dei o teu retrato ao genro de um sapo, errei comprimidos para adormecer, ah e rezei à santa fortuna, à deusa das tréguas, do meu querer.. só que o vento ouviu no deserto, que alguém andava perto e não eras tu..


Estação de Comboios de Silves

2 comentários:

Anónimo disse...

Aqui diz "Queres comentar com algo construtivo?". Bom, é isso mesmo que vou fazer: não é "oú est tu?", mas "où es-tu?"
Do teu Chico

Anónimo disse...

Great photo though
Chico